Financiamento de imóvel: 5 erros para não cometer!
Adquirir uma casa ou um apartamento é o sonho de muitos, mas nem todos têm condições de arcar com essa despesa de uma só vez. É nesse cenário que o financiamento de imóvel atua como um aliado de milhões de pessoas.
Embora o ato de financiar proporcione as condições necessárias para os proprietários, ele também pode se tornar um pesadelo e gerar inúmeras dores de cabeça quando não é feito da maneira adequada.
Para evitar enrascadas, é bom ficar atento aos erros mais comuns cometidos ao buscar um financiamento de imóvel, que vão desde questões de documentação e planejamento, até situações como investimentos impulsivos.
A seguir, confira quais são esses erros e descubra como evitá-los!
5 erros que não devem ser cometidos no financiamento de imóvel
O financiamento de imóvel não é uma tarefa tão simples. É preciso muita atenção e cuidado em cada etapa. Antes de qualquer coisa, o ideal é estudar bem a sua realidade e organização financeira para esse momento.
Coloque tudo na ponta do lápis e tenha cuidado com investimentos impulsivos, pois eles podem perseguir você no futuro!
Sendo assim, a melhor forma de prevenir-se é, justamente, entendendo os principais erros que as pessoas cometem nessa hora. Confira:
1 Não contar com um bom planejamento financeiro
Tudo começa no planejamento financeiro. Sem planejar bem seu investimento, o financiamento de imóvel pode virar uma despesa fora do seu controle. Antes de tudo, reflita o quanto o valor investido vai impactar no seu orçamento.
Sabendo disso, fica mais fácil entender quanto dinheiro sobra, ou mesmo o tamanho da dívida a ser contraída. É claro, não se esqueça de verificar com atenção os requerimentos do contrato, analisando se nada foge do seu controle financeiro.
Não faça essas contas de cabeça. Anote tudo e mantenha o controle de cada decisão. Pondere quais são as despesas envolvidas e se você dará conta das parcelas.
Encerrado o período, coloque todas as informações no papel e analise a sua saúde orçamentária. Analise se sobrou algo no fim do mês, se é possível economizar em algum ponto e inclua o valor estimado da prestação.
Esse processo de planejamento é muito importante para entender se aquele imóvel condiz realmente com a sua realidade financeira. Caso a resposta seja negativa, então é hora de procurar outro financiamento.
2 Negligenciar a entrega da documentação
Um financiamento de imóvel envolve muitos valores. Sendo assim, é possível ter certeza que procedimentos burocráticos são abundantes, incluindo a apresentação de diferentes documentos das partes envolvidas, além do próprio imóvel.
O que precisa ser considerado nesse ponto são os problemas derivados do atraso na entrega de tais documentos. A própria liberação do financiamento pode ser uma consequência disso, assim como a desistência do negócio por parte do vendedor.
É bom pelo menos ter em mãos sempre os seguintes documentos básicos:
- Identidade (RG ou CNH)
- CPF
- Comprovante do endereço atual
- Cópia da declaração do imposto de renda
- Comprovante de renda.
Em relação a certas certidões, é bom lembrar que algumas delas possuem prazo de validade.
Essa informação deve ser considerada no seu planejamento, pois esses documentos não podem ser os primeiros a serem emitidos, ainda mais nos primeiros passos do financiamento.
Assim, atrasos podem fazer com que essas certidões acabem expirando, o que leva a necessidade de novas emissões e pagamentos. Ou seja, um gasto desnecessário, que pode colocar em risco toda a negociação e comprometimento entre as partes.
3 Não contabilizar os gastos paralelos
Quem considera apenas as prestações na hora do planejamento, terá uma grande surpresa durante o processo de financiamento de imóvel.
De fato, muita gente ignora os gastos paralelos, que definitivamente também pesam no orçamento no fim do mês, como alerta o blog Renault Diniz.
Existem custos cartoriais – emissão de certidões e pagamento do ITBI, por exemplo. Também devemos considerar taxas, como a de vistoria e seguro residencial. Gastos com mudança e eventuais reparos necessários também não podem ser esquecidos.
Somando todas essas despesas, pode-se entender a importância de considerar bem cada uma delas.
Desprezar essa questão ainda no planejamento pode levar à necessidade de empréstimo ou mesmo a inadimplência nos pagamentos das prestações.
Para não correr esse risco, anote todas as possíveis despesas, mesmo aquelas que parecem pequenas no momento.
4 Não contar com um fundo emergencial
Ao considerar um financiamento, há quem conte apenas com o dinheiro que já está salvo para tal função.
A questão é que poupar um dinheiro extra para formar um fundo emergencial pode ser uma grande vantagem e até mesmo salvar você de alguns apuros.
O fundo emergencial é importante para qualquer projeto de vida, principalmente se envolve um grande investimento a médio ou longo prazo. Por isso, estipule uma meta mensal de economia, independente da cifra em questão.
Considere o quanto você pode poupar todo mês sem ferir as suas despesas básicas. Tenha em mente a necessidade de separar uma reserva financeira, pois nunca se sabe quando será preciso contar com um dinheiro extra.
Durante o financiamento, a mudança, os reparos e tantas outras situações que envolvem o processo, imprevistos podem acontecer. Esteja preparado financeiramente para eles.
5 Não dar atenção à vistoria do imóvel
Nem todos avaliam devidamente um imóvel antes do financiamento. Isso certamente trará problemas em um futuro próximo. Financiamento de imóvel é um compromisso de longo prazo e exige cuidados meticulosos.
Por isso, visite o local quantas vezes precisar e em horários diferentes. Dessa forma, é possível conferir a iluminação e temperatura do ambiente, por exemplo, bem como o estado de conservação do imóvel.
Uma vez assinado o contrato, você precisa ter certeza de que conhece o imóvel em detalhes. Caso o contrário, reparos que você não previa podem surgir sem que exista um planejamento para isso.
Invista de acordo com a sua realidade e planejamento
O mais importante é entender até onde você pode investir, sempre com o planejamento em dia. Não assuma parcelas superiores a 30% da sua renda mensal, por exemplo, e utilize um simulador para ter noção real da quantia a ser gasta.
Nunca esqueça de considerar todas as despesas, dos menores aos maiores gastos, seja em cartório, móveis novos, mudança, decoração, entre outros. É fácil esquecer de “detalhes” ao planejar um investimento de longo prazo.
Esse tipo de planejamento é decisivo para a sua saúde financeira, evitando dívidas futuras. Estudar, pesquisar e perguntar são os três pilares básicos para esse necessário planejamento!
Você já conhecia os erros mais comuns praticados durante o financiamento de imóvel? Se ficou com alguma dúvida sobre o assunto, entre em contato conosco.
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